quarta-feira, 28 de dezembro de 2016

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Continuam os assuntos para tratar para poder rumar à Valónia.
Roupa, malas, seguros que tenho de contratar no âmbito do contrato, etc.
Tudo está a correr bem (knock on wood) até ao momento, e a ânsiedade aumenta.
Ainda faltam 6 dias... arrrggg.

Hoje disse à Margarida que ia para a Bélgica trabalhar.
Não disse assim, directamente.... expliquei devagar e em conversa, que tinha vindo para aqui por necessidade financeira e de não ter emprego, e que agora tinha arranjado um emprego só que era na Bélgica.
Notei um certo desapontamento disfarçado mas assegurei que viria muitas vezes a Portugal (pelo menos 1x por mês - dependeria da associação), para estar com ela e pareceu-me ter sido mais bem aceite.
Não lhe disse que não viria neste primeiros dois meses de certeza, pois só começo a receber após esse período, que já era demasiada informação para entender e processar.
Enfim, como já pouco conheço a minha filha nesta altura, tudo isto pode ter sido impressão minha e na verdade ela pode não ligar nenhuma nesta altura... veremos.
Seja como for, apenas tive sempre o cuidado de dizer que gostava muito dela, que ia para fora para poder ganhar dinheiro, e que continuaria sempre a telefonar-lhe e viria sempre que fosse preciso a Portugal para estar com ela.

Estranhamente, ou não, há um certo déjà vu nesta circunstância de sentir uma certa aceitação à minha pessoa, manifestada após saberem que vou para longe.
Se tivesse pouca segurança em mim, poderia interpretar como estando a ser rejeitado, que acham que, bom é eu estar longe, mas não é assim que interpreto, pelo contrário.

Também já pedi à minha advogada para informar o Tribunal da minha nova situação a partir de Janeiro.

2016 continua a matar os famosos com que a minha geração cresceu.
Bowie, Prince, Cohen, George Michael e agora até a Princesa Leya.
O facebook, como sempre, não se aguenta com toda a gente a lamentar-se destas mortes e, em mais casos do que seria de esperar até, a exagerar nos lamentos e na quase divinização destas figuras famosas.
Eu, talvez por lidar com a morte desde há muito tempo e em pessoas bem mais próximas, fico triste, claro, mas reconheço que a vida é mesmo assim, implacável, e tenho tendencia a distânciar-me destas lamúrias todas.

Desde que aqui estou (há 53 semanas), fiz exactamente 7 amigos o total, mas em especial foram 4.
São 4 amigos peludos, 3 deles muito efusivos nas manifestações quando me vêm e plenos de afectos seja a que hora for.
Vão fazer-me falta.
São: O Boris, a Lara, a Bruna e a Suzy.
Esta última dorme comigo desde que vim para aqui. :)

Ei-la à momentos, no seu lugar favorito... em cima da Box da TV.




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